O Bloco Cru que toca há três anos no Carnaval do Rio perto da Casa da Matriz (Botafogo) esse ano irá se mudar para um dos lugares mais tradicionais do samba carioca. Até aí parece tudo normal, né? Se o Bloco Cru fosse um bloco de samba sim, mas é de ROCK.
Tira o pé do chãooooooo.
Desfile: Segunda-feira 20/02
Percurso: Praça XV (parado)
Duração: 17h–21h
Tem música nova do Jack White (ex White Stripes, Racounters e Dead Weather) na página do cara e no Facebook!
Escuta aí “Love Interruption”
A canção será lançada oficialmente em 7 de fevereiro e fará parte do primeiro álbum solo de White. O disco, “Blunderbuss”, chega às lojas dos Estados Unidos dia 23 de abril.
Foi um super presente pra todos que estavam no festival ver um show do Strokes quando o primeiro álbum da banda – This Is It – completa 10 anos. Se parar pra pensar os Strokes (junto com o White Stripes) que deram o pontapé inicial no que chamamos de indie rock. “Last Night” virou hit obrigatório em todas as festas e depois foi um sucesso atrás do outro.
Voltando ao show: até a quinta música fiquei muito lá na frente no meio da galera e além de não estar conseguindo ver nada o som tava muito ruim. Decidi sair do aperto, pegar uma cerveja e ver um pouco mais de trás. Perfeito! O som estava alto e perfeito pra quem ficou um pouco atrás e a visão era muito melhor. Um hit atrás do outro e uma gritaria só a cada final de música. Foi demais, muito bom mesmo, pra mim foi o show do ano.
1 O que era o Julian com aquele boné estilo Kanye West?
2 Brasileirada gritando: “Fabrízio, Fabrízio!”
3 “You Only Live Once” e “Under Cover of Darkness” viraram YOLO e UCOD no telão. Na hora eu não tava entendendo nada, mas li que copiaram o nome da setist dos caras…rs
Nação Zumbi
Pra mim entre todas aquelas bandas escaladas para o festival a Nação Zumbi era a que estava mais deslocada. Não são “novidade”, “indie” ou gringos. Mas quando entraram no palco mostraram que era uma banda muito melhor que muitas das que iriam se apresentar. Foi uma celebração! A versão de Umbabarauma (Jorge Ben) ficou sensacional e mesmo já tendo visto o show antes surpreendeu muito e se não tivesse o Strokes pra “atrapalhar” seria sem dúvida o melhor show do festival.
Achei meio babaca o Jorge Du Peixe criticar o festival por colocar a Nação pra tocar num horário onde o sol estava muito forte e o público estava prejudicado e blá blá blá. Que deselegante..rs. Achei o horário muito bom e o clima tava a cara da banda: quente.
Criolo
Eu sou suspeito pra falar do show do Criolo. Curto muito o cara, o novo álbum e também o show. Recentemente vi no Inferno, mas a apresentação era sem banda (MC+DJ). Dessa vez teve Curumin na bateria, Daniel Ganjaman no teclado e uma ótima surpresa: Rodrigo Campos no cavaquinho (sou fã!). Ótima pedida para abrir o festival já que o Criolo está “na crista da onda”. Legal ele ter tocado” Cerol” e “Vasilhame” (músicas que não estão no álbum), mas faltou “Demorô”. Ta de parabéns!
Demais bandas:
Era tarde, tava com fome, não queria ver Interpol e depois de uma fila de 20 minutos pra comprar o lanche me arrisquei ir ver Goldfrapp. A vocalista parecia a Madonna, mas sem ter feito chapinha. rs O som não era dos melhores, mas com o passar do tempo foi ficando bom, até virar uma baladinha. Sem querer vi o show inteiro, foi um tempo que tinha tirado pra descansar, mas até dei uma dançadinha. Antes tinha visto o White Lies que abriu o show com o hit “Farewell To The Fairground” e pra mim o show começou e acabou por ali, talvez por ser a única música que conheço e gosto. Muito depressivo, pau mole, sei lá. Fui sentar e fiquei bebendo e batendo papo e pensando: que gringaiada idiota. O maio calor e os caras com calça e camisa abotoada até o pescoço.
Dei uma olhada no Broken Social Scene e achei chato. A banda gringa que mais me surpreendeu foi Beady Eye. Fui para a área do Main Stage pra descansar os pés pro Strokes e gostei do que vi. O Lian parecia simpático, as músicas as vezes me lembrava Oasis e as vezes Beatles (pq será? rs). Nada demais, mas me surpreendeu muito!
As demais bandas não tive tempo ou saco pra ver. Que venha o Planeta Terra 2012.
Hercules and Love Affair foi uma banda que pra mim passou batida em 2008 e fui ouvir falar por acaso no blog do Zeca Camargo e resolvi dar uma olhadinha, já que o download do álbum é gratuito no MySpace e no site da banda.
Uma hora faço uma lista das 10 bandas que eu queria ver esse ano no Brasil. Hercules and Love Affair é uma delas (Franz Ferdinand, White Stripes ou Raconteurs, National, Chemical Brothers, …)!
Com uma sonoridade que lembra aquelas dance music mais calminha misturada com groove sem (ou com poucos) metais e um pouco de atitude de um indie rico (house). Pra dançar, pra pirar, pra curtir, namorar, o que for.
1 - Foo Fighters @ Lollapalooza Brasil
2 - Arctic Monkeys @ Lollapalooza Brasil
3 - Gogol Bordello @ Lollapalooza Brasil
4 - O Rappa @ Lollapalooza Brasil
5 - Pink Martini @ National Concert Hall Dublin
6 - TV on the Radio (Cine Jóia)
7 - Manchester Orchestra @ Lollapalooza Brasil
8 - Rhythm Monks @ Lollapalooza Brasil
9 - Killers on the Dancefloor @ Lollapalooza Brasil
10 - Arlindo Cruz e Teresa Cristina (HSBC Brasil)
Melhores filmes que vi em 2012
1 - O Homem que Mudou o Jogo
2 - A Dama de Ferro
3 - Shame
4 - Jules e Jim
5 - O Ditador
6 - Os Piratas do Rock
7 - A Invenção de Hugo Cabret
8 - A Professora de Piano
9 - A Lula e a Baleia
10 - Em Nome do Pai
11 - Os Incompreendidos
12 - Pina
13 - Michael Collins
14 - Projeto X