Arquivo para Rodrigo Campos

#1535 – Criolo canta “O Tempo Todo” de Itamar Assumpção

Posted in Música Brasileira, Rap with tags , , , , , , on 23 de março de 2012 by Ricardo Somera

Com participações de Kiko Dinucci e Rodrigo Campos

O Tempo Todo

Itamar Assumpção

O tempo todo fico falando já vou
Vou ser DJ e deixar lá com Djavan
Troca perfeita com lindas canções de amor
O resto deixo por conta de Iansã
Em Iemanjá quando você for pro mar
E pai Xangô nos banhos de cachoeira
E Jesus Cristo pra você me lembrar
Deixo na mão de Oxalá nas sexta-feiras

São Benedito quando a coisa fica preta
Um zeppelin que é pra tudo garantir
Oxosse, Ogum, vai que pinta uma treta
Cosme Dogun, Damião pra distrair
Um patuá pra livrar do mal olhado
Olho de cobra que é pra te preservar
Desses olhares que só vem do pecado
Esses demonios que estão soltos pelo ar

Agora chega de butuca, tanta dor
Feito um perfeito masoquista meu amor
Vem cá minha gata, pindure, segure em mim
Pra todo sempre, isso nunca tenha fim
Vai que me afaste de ti só por alguns dias
Para fazer uns vinte shows no Ceará
Eu, o Jards Macalé, Luiz Melodia
Mas sendo assim, eu te ligo de lá

O tempo todo
O tempo todo
O tempo todo

#1541 – Samba do Criolo Doido

Posted in Samba with tags , , , , on 20 de março de 2012 by Ricardo Somera

O meu artista favorito no momento sem dúvida é o Criolo. Gosto do som, da letra, da atitude e da simplicidade desse moço do Grajaú. Desde os Racionais não escuto nada que represente tão bem a “nova periferia” (pós anos 90). Junto com Rodrigo Campos e Ricardo Rabelo (Pagode da 27) ele apresenta em vídeo três sambas inéditos. Coisa fina.

“Casa de Mãe” e “Quatro da Manhã”

“Gelo no Inferno”

#1566 – Conserto da Casa da Francisca

Posted in Música Brasileira, Rap, Samba with tags , , , , on 11 de março de 2012 by Ricardo Somera

Hoje (11) acontece no Teatro Oficina um ConSerto para arrecadar fundos para a reforma da Casa da Francisca (lugar que nunca fui e só terei a oportunidade de ir em 2013/2014). Nomes como Criolo, Arrigo Barnabé, Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Paulo Vansolini que são artistas que tocam no local com frequência vão se apresentar (sem cobrar cachê) por essa nobre causa. Boa dica pra fazer num domingão.

#1689 – Os três melhores shows do Planeta Terra (o festival, ok?)

Posted in Evento, Indie, Manguebeat, Rap, Rock with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 6 de novembro de 2011 by Ricardo Somera

Strokes

Foi um super presente pra todos que estavam no festival ver um show do Strokes quando o primeiro álbum da banda – This Is It – completa 10 anos. Se parar pra pensar os Strokes (junto com o White Stripes) que deram o pontapé inicial no que chamamos de indie rock. “Last Night” virou hit obrigatório em todas as festas e depois foi um sucesso atrás do outro.

Voltando ao show: até a quinta música fiquei muito lá na frente no meio da galera e além de não estar conseguindo ver nada o som tava muito ruim. Decidi sair do aperto, pegar uma cerveja e ver um pouco mais de trás. Perfeito! O som estava alto e perfeito pra quem ficou um pouco atrás e a visão era muito melhor. Um hit atrás do outro e uma gritaria só a cada final de música. Foi demais, muito bom mesmo, pra mim foi o show do ano.

1        O que era o Julian com aquele boné estilo Kanye West?

2        Brasileirada gritando: “Fabrízio, Fabrízio!”

3        “You Only Live Once” e “Under Cover of Darkness” viraram YOLO e UCOD no telão. Na hora eu não tava entendendo nada, mas li que copiaram o nome da setist dos caras…rs

Nação Zumbi

Pra mim entre todas aquelas bandas escaladas para o festival a Nação Zumbi era a que estava mais deslocada. Não são “novidade”, “indie” ou gringos. Mas quando entraram no palco mostraram que era uma banda muito melhor que muitas das que iriam se apresentar. Foi uma celebração! A versão de Umbabarauma (Jorge Ben) ficou sensacional e mesmo já tendo visto o show antes surpreendeu muito e se não tivesse o Strokes pra “atrapalhar” seria sem dúvida o melhor show do festival.

Achei meio babaca o Jorge Du Peixe criticar o festival por colocar a Nação pra tocar num horário onde o sol estava muito forte e o público estava prejudicado e blá blá blá. Que deselegante..rs. Achei o horário muito bom e o clima tava a cara da banda: quente.

Criolo

Eu sou suspeito pra falar do show do Criolo. Curto muito o cara, o novo álbum e também o show. Recentemente vi no Inferno, mas a apresentação era sem banda (MC+DJ). Dessa vez teve Curumin na bateria, Daniel Ganjaman no teclado e uma ótima surpresa: Rodrigo Campos no cavaquinho (sou fã!). Ótima pedida para abrir o festival já que o Criolo está “na crista da onda”. Legal ele ter tocado” Cerol” e “Vasilhame” (músicas que não estão no álbum), mas faltou “Demorô”. Ta de parabéns!

Demais bandas:

Era tarde, tava com fome, não queria ver Interpol e depois de uma fila de 20 minutos pra comprar o lanche me arrisquei ir ver Goldfrapp. A vocalista parecia a Madonna, mas sem ter feito chapinha. rs O som não era dos melhores, mas com o passar do tempo foi ficando bom, até virar uma baladinha. Sem querer vi o show inteiro, foi um tempo que tinha tirado pra descansar, mas até dei uma dançadinha. Antes tinha visto o White Lies que abriu o show com o hit “Farewell To The Fairground” e pra mim o show começou e acabou por ali, talvez por ser a única música que conheço e gosto. Muito depressivo, pau mole, sei lá. Fui sentar e fiquei bebendo e batendo papo e pensando: que gringaiada idiota. O maio calor e os caras com calça e camisa abotoada até o pescoço.

Dei uma olhada no Broken Social Scene e achei chato. A banda gringa que mais me surpreendeu foi Beady Eye. Fui para a área do Main Stage pra descansar os pés pro Strokes e gostei do que vi. O Lian parecia simpático, as músicas as vezes me lembrava Oasis e as vezes Beatles (pq será? rs). Nada demais, mas me surpreendeu muito!

As demais bandas não tive tempo ou saco pra ver. Que venha o Planeta Terra 2012.

#1802 – Fazendo programa em JUNHO!

Posted in Evento, Indie, New Rave, Pop, Punk, Samba Rock with tags , , , , , , , , , , , , , on 1 de junho de 2009 by Ricardo Somera

O mês de junho tá chegando e junto vem as festas juninas com quentão, o frio, o JUCA e muita música e diversão pra todo o mundo (de São Paulo).

Junho é mês de fazer programas e aí vão algumas dicas:

1 – CAETANO VELOSO – Câe não conseguiu fazer um show no Studio SP e também cansou de espaços médio como o Citibank Hall (tour do Cê passou por lá) e decidiu fazer show no Credicard Hall – dias 12 (Dia dos Namorados) e 13 de junho. Só fui uma vez lá (no show do Natiruts) e acho que o lugar é muito grande tanto para o Caetano quanto para o “samba-indie” que ele gravou recentemente. Os ingressos vão de R$ 50 a R$ 170 e já estão à venda. Se você for pagar essa grana pelo ingresso é provalvel que não tenha grana também pra comprar o CD, então baixa aqui!

2 – NO AGE, MICKEY GANG, HOLGER, MATT AND KIM E THE VIEW – Nos dias 6 e 7 acontece no Clash Club o primeiro Popload GIG. A primeira edição ainda nem aconteceu e já anunciaram que Friendly Fires irá tocar no Popload GIG 2 em agosto! Os ingresso vão de R$ 40 a R$ 100 e estão à venda na American Appearl.

3 – THE KOOKS – Os ingleses do The Kooks chegam a São Paulo para um único show no país com  preços salgados (para o tamanho e carreira da banda), mas isso não impediu que os fãs esgotassem a pista VIP (R$ 200). Eu iria, mas acho caro!

4 – JUCA – Santa Rita do Sapucaí (MG) recebe esse ano as 8 principais faculdades de comunicação de São Paulo (Cásper, PUC, Mack, ECA, etc) pra uma festa de 4 dias sem dormir, sem banho e com cerveja OPEN! no alojamento (Cásper!), Clube do Balanço na primeira balada da liga (Boooa!) e Molejão na festa brega (nem rola!) e as minas em Minas. Imperdível!!! (pacote 4 dias OPEN Bar sem baladas R$ 175 / 2 baladas – R$ 85)

5 – RODRIGO CAMPOS – O sambista revelação de São Mateus (Z/L) tem duas apresentações marcadas para esse mês em São Paulo e uma no Rio. Bar Cachuera (dia 11 – Perdizes) / Teatro Rival Petrobrás (dia 17, no Rio) e no SESC Pompéia dia 30. Samba gostoso, de qualidade pra mostrar que São Mateus não é um lugar assim tão longe.

6 – BONDE DO ROLÊ – A banda de funk curitibano mais famosa do mundo se apresenta dia 19 no Studio SP na Rua Augusta. A última apresentação da banda em São Paulo foi no antigo Studio SP na Vila Madalena com a antiga vocalista Marina. Eles pagaram mico no VMB, fizeram concurso pra escolher as novas vocalistas meia boca, mas  prometem fazer os indies descerem até o chão! Mas se eu fosse aparecer por lá seria pra “dançar” ao som do Edu K que também vai estar se apresentando no mesmo dia. Os ingressos vão de R$ 20 a R$ 30.

7 – Pra você que gosta de sair de casa no friozinho, mas sua pegada não é dançar até o dia raiar a dica é a tradicionalísima festa de São Vito, no Brás. A festa italiana acontece todos os finais de semana de junho e custa R$ 25 (sábado) e R$ 30 (domingo) e dá direito a um antepasto, uma ficazzella, um macarrão, uma bebida, um café e um ticket para os sorteios promovidos na cantina. Dá pra ir na festa e comer nas barraquinhas sem precisar comprar o “pacote”. Buon appetito!